A mobilidade urbana e qualidade de vida estão inerentemente conectadas nas grandes cidades. As pessoas perdem muito tempo e destinam uma fatia considerável da sua renda ao deslocamento diário, sendo que muitas vezes estão sujeitas a transportes coletivos sem o mínimo de conforto ou se vêem presas dentro de seus carros no trânsito.
Isso sem mencionar o impacto ambiental do nosso modelo de transporte urbano com alta emissão de poluentes, o que afeta diretamente a saúde pública. O deslocamento na cidade é um ponto chave em prol de uma rotina mais sustentável e com qualidade de vida.
Como funcionam as pesquisas sobre bem-estar?
Por meio da pesquisa “Rumo à Sociedade do Bem-Estar” aliada a dados do IPEA e do IBGE, o Instituto Akatu chegou a conclusões impressionantes em relação aos impactos negativos da imobilidade que tomou conta dos grandes centros urbanos.
Apenas 26% da população tem o privilégio de gastar até 30 minutos por dia para ir e voltar do trabalho. Segundo a mesma pesquisa, se todos os trabalhadores nas nove principais regiões metropolitanas do Brasil (dentre as quais Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília) tivessem o tempo médio de deslocamento reduzido de 82 minutos para 30, haveria um ganho de produção de R$ 200 bilhões ao ano, equivalentes a mais de 5% do PIB brasileiro ao converter os 52 minutos economizados em horas trabalhadas.
Como relacionar o tempo ganho no trânsito com a produtividade no trabalho?
É natural assumir que um tempo menor de deslocamento não significa necessariamente mais horas de produção, mas certamente representa horas mais produtivas, uma vez que se deslocar na cidade pode ser bastante desgastante.
Para entender na prática como o deslocamento do colaborador altera consideravelmente o seu rendimento, é possível considerar a hipótese de que uma pessoa que gasta de 30 a 60 minutos por dia para ir e voltar do trabalho teria uma perda maior de produtividade em relação às pessoas que gastam menos de 30 minutos.
No entanto, mais interessante que o aumento na produtividade é o fato de que o tempo economizado por uma mobilidade mais eficiente muito provavelmente seria convertido em outras atividades além do trabalho. Estamos falando de horas de lazer, convivência com amigos e família, práticas de exercício, assim como atividades para o desenvolvimento pessoal ou profissional.
Seguramente, qualquer uma dessas atividades aumentaria o bem-estar dos trabalhadores. Em um exemplo prático, considerando o tempo médio de deslocamento levantado pelo IPEA, os 82 minutos diários equivalem a quase 6 anos de uma vida produtiva, tempo suficiente para cursar uma faculdade ou acompanhar mais de perto o crescimento de um filho.
A pesquisa do Akatu ainda mostra que a população das regiões urbanas prefere a mobilidade com rapidez, conforto e segurança, em relação a ter um carro próprio (nota 8 e nota 4 respectivamente, em uma escala de 0 a 10). É evidente que quanto mais tempo disponível para si e menos estresse para ir e voltar do trabalho, maior a felicidade do profissional.
Os próprios cidadãos já percebem com clareza que cidades com maior mobilidade propiciam mais qualidade de vida para todos. Hoje em dia, já é possível entender quantos anos da sua vida você perde no trânsito.
Como contribuir para a melhora da mobilidade urbana?
O desenvolvimento da mobilidade urbana tem sido um tema amplamente discutido e alvo de startups de sucesso.
O objetivo de melhorar a mobilidade urbana é gerar lucro para as empresas por meio da economia obtida pelos usuários. Confira algumas soluções!
Apps de transporte compartilhado
O compartilhamento de carona tem sido cada vez mais uma alternativa que, além de reduzir os custos com o transporte coletivo, garante mais qualidade e menor tempo de deslocamento.
Por isso, mais barato e simples do que comprar um carro e pagar pela sua manutenção, aderir ao uso dos apps de compartilhamento de transporte é uma saída muito interessante.
Essa é uma cultura que está se desenvolvendo nos brasileiros por meio do bynd, com o seu app sustentável de carona, que tem por objetivo o bem-estar das pessoas, a redução dos picos de trânsito caótico nas cidades, além de combater os danos causados ao meio ambiente com a circulação de uma massiva frota de veículos.
Compartilhamento de bikes e patinetes
Seja nas grandes ou pequenas cidades, você já pode reparar na existência de bicicletas e patinetes elétricos compartilháveis à disposição da população. A ideia das empresas é diminuir o trânsito e os custos com deslocamentos, principalmente dentro dos bairros e nas regiões centrais.
Algumas cidades europeias já adotaram esse sistema inteligente e estão trabalhando para regularizar o funcionamento das empresas responsáveis. É preciso também pensar em soluções para aumentar a frota, assim como trabalhar a cultura da população.
Em cada esquina é possível ver que a ideia funcionou e que as pessoas já adotam o sistema de patinete e bicicleta compartilhadas para a realização das suas tarefas diárias.
Outro ponto que tornou a solução prática é o fácil funcionamento. Basta ter acesso ao app, inserir as suas informações pessoais, encontrar o veículo mais próximo pelo GPS do celular e desbloquear o dispositivo para alugar a bicicleta ou patinete elétrico.
Motocicletas compartilhadas
Para os motociclistas habilitados, a solução do compartilhamento de motocicletas elétricas também tem sido uma forma inteligente de economia. O funcionamento é simples, bastando que o utilizador faça um cadastro com os dados da CNH ativa e suba na moto. A partir do acionamento pelo aplicativo, o veículo está pronto para ser utilizado.
Um exemplo é a startup Riba Share que permite que os usuários retirem e deixem as motocicletas em qualquer ponto da cidade. O próximo utilizador encontrará o veículo e poderá usar da forma que for conveniente.
São várias as formas de compartilhamento de veículos para garantir o bem-estar e a economia dos usuários. Por outro lado, o objetivo também é criar uma forma sustentável de se locomover pelas regiões onde o trânsito é mais caótico, contribuindo ao mesmo tempo para uma diminuição da emissão de gases poluentes.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre a mobilidade urbana e qualidade de vida, que tal descobrir um app muito interessante? Conheça o bynd!